sexta-feira, 29 de maio de 2015

Curriculum Sincero

Estava eu aqui pensando:
Quantas vezes já mandamos currículos para empresas? Várias.
Quantas vezes tivemos retorno? Poucas. E sabem por que? Porque não somos realmente sinceros neles!

É isso mesmo. Não somos sinceros! As nossas melhores partes, nossas maiores habilidades e diferenciais ficam escondidos, dando lugar a informações como a formação acadêmica e profissional. Quem é que precisa saber disso, gente?

Assim tá convincente?

Muito mais legal e bem sucedido se fizéssemos um currículo que demonstrasse as nossas especialidades. Por exemplo: É um diferencial tremendo saber cantar o hino nacional do Brasil!

Já passou na frente de vários jogadores de futebol

Você ganharia o emprego sem concorrência, já no cargo de coordenação, com direito a aperto de mão do presidente da empresa, se dissesse que foi dançarina da Gretchen.
Arrasei

  Dizem que sua aparência conta muito no momento da entrevista. Mas já pensou que demais ganhar o emprego devido a sua incalculável elegância?
Acho pertinente, meu caro.
E por fim, ninguém sabe quem você é fora do expediente. A academia, por exemplo, é um ótimo lugar para desenvolver habilidades e os "diferenciais" que as vagas de emprego tanto pedem. Por isso, da próxima vez que se candidatar a uma vaga, especifique:
Caro recrutador, não sei sobre nenhuma das plataformas que a vaga pede, meu Photoshop não pode ser considerado um diferencial. No entanto, apresento-lhes um diferencial que com certeza agregará valor à empresa, caso esta disponha de academia.
E envie suas fotos:
Sambei.
 Seguindo essas dicas, o seu destaque será infalível nos processos seletivos. Podem não te contratar, acho, mas com certeza você será lembrado por muito tempo...

terça-feira, 26 de maio de 2015

Livros de colorir antiestress

Nos últimos meses, aconteceu uma explosão no país. Uma explosão colorida, impressa em papel, com um monte de pequenos detalhes para colorir: Os livros de colorir anti estresse!
O Facebook (o Twitter, o Instagram, O MUNDO...) ficou repleto de pessoas empolgadas e, aparentemente estressadas, aderindo à técnica.

O primeiro do gênero foi o livro "Jardim Secreto", o da imagem aí embaixo. Já existiam outros livros de colorir com mandalas e outros temas, mas os coitadinhos ficavam esquecidos no canto mais empoeirado da livraria. (Eu pelo menos coloria mandalas impressas da Internet quando tinha vontade de colorir). Até que Johanna Basford, a autora e desenhista do livro, resolveu dar o título de "antiestresse" e mudou tudo!

Aqui o danadinho!
Depois de Jardim Secreto, a autora lançou Floresta Encantada, que trazia mais bichinhos bonitinhos e outros cenários que saíam das folhas, galhos e flores do primeiro livro (por que eu não esperei um pouco mais?). E de repente, algo semelhante ao apocalipse zumbi aconteceu: Pessoas estressadas comprando caixas e mais caixas de lápis de cor, giz de cera, tintas material artístico profissional e levando das prateleiras das papelarias até o que os próprios donos duvidavam para preencherem as páginas dos livros; livros com temas diferentes surgindo aos montes; eu recebendo cerca de 15 e-mails por dia com lojas vendendo uma variedade de coisas associadas aos livros. E, com certeza, muito estresse pra conseguir uma caixa de lápis de cor com mais de 12 cores.


 Esse aqui foi o único que sobrou na loja. 

O assunto também é polêmico: choveu gente criticando, alegando que era coisa de gente que não tinha o que fazer (como se ninguém se ocupasse de nada inútil, como passar horas no Facebook stalkeando a inimiga), que era coisa de criança. E eu digo, meu bem: As críticas vieram de todos aqueles que entraram na papelaria e só encontraram lápis de cor de 12 cores.

Sua cara quando não encontra lápis de cor

O meu livro eu comprei antes do apocalipse zumbi, por dica de amigas viciadas em novidades literárias (as quais eu ando completamente alheia nos últimos tempos) que começaram a colocar as imagens pintadas e eu achei: lindo! Tive que comprar o livro em seguida (ainda em promoção). Devido a estudos, reuniões, falta de tempo e um tantinho de vida social no final de semana, só pego pra pintar algumas noites na semana, o que faz com que meu livro ainda tenha mais espaços em branco do que completos. Mas eu acho bem gostoso e vou preenchendo os desenhos aos poucos - nada de um desenho por dia! -, capricho bem nos detalhes e, quando vejo que tô com o braço cansado e a cabeça cheia de procurar um verde diferente (muitas folhaaaaas), paro.
Mesmo assim, a hora passa que é  uma beleza quando eu sento pra pintar vou levar para a sala de espera em consultas médicas... e é uma ótima distração.

Por último, comento: As vezes, só as vezes, rola mais ou menos uma vontade de fazer isso aqui, ó