quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Escolhi fazer mestrado, e agora? - Parte II

Olá!
Nesse post aqui eu falei sobre o início do mestrado. Como decidi, como foi a prova. Se você começou a ler agora, sugiro que o leia antes :)

Depois do preparo, das aulas, dos créditos obtidos, artigos escritos e de algumas participações em eventos, surge a primeira assombração, o...

  • Relatório de Qualificação
 
Esse relatório deve ser apresentado em no máximo 18 meses do início do curso. Pode ser antes, mas não pode passar desse período (O curso tem duração de 2 anos). Considerando que há praticamente um ano de dedicação à leituras das disciplinas, artigos, eventos (que não param só porque você qualificou), é quase impossível qualificar com 12 meses, mas há casos.
O relatório de qualificação consiste em um algo além do projeto entregue para a inscrição. O tema, inclusive, pode mudar, como o meu mudou (duas vezes, apenas). Entreguei o meu na estrutura solicitada, com resumo, objetivos, e tudo mais que o projeto pede no início, mas com o bônus de um capítulo construído já com foco no trabalho final, a dissertação.
É interessante que depois do exame de qualificação não se mude mais o tema e que já se tenha uma boa base de autores, referências e outras bibliografias a serem usadas pois, depois da qualificação, ficam mais ou menos 6 meses para terminar tudo.

  • A banca de Qualificação
    Reze pra não ser essa a reação
Quando entreguei meu relatório de qualificação (e tive que resgatá-lo, porque esqueci do cronograma de atividades futuras, coisa totalmente compreensível depois de tanta loucura e correria), minha orientadora me deu uma dica preciosa, que repasso a vocês, seja de qual área forem: A qualificação é o momento em que você ouve. Nada de querer defender seu trabalho (a não ser que seja muito questionado ou que não se faça entender), nada de querer contestar sua banca. Ouça e absorva tudo o que eles têm a dizer, pegue todas as sugestões e as avalie com carinho. Muitas novas ideias podem surgir desse momento.
Minha dica: Leve um gravador ou baixe algum aplicativo no celular com essa função. Vem uma chuva de ideias e de sugestões e você está naquela adrenalina louca de ter apresentado seu trabalho e não sabe se o que está ouvindo são críticas ou sugestões. Grave tudo e ouça mais tarde, anote em um arquivo digital, em um caderno ou nos dois e consulte sempre que surgirem dúvidas.

  • Existe vida após a qualificação
    Samba pra lidar, linda(o)!
Meu trabalho foi aprovado na qualificação. E agora? Mais pesquisa, mais leituras sobre o tema escolhido, mais buscas pela referência perfeita.
E muita dedicação ao trabalho, e um tanto de correria. Da qualificação para frente, são só mais 6 meses. Além dessa trabalheira para construir uma coisa legal e que inove os montes de pesquisas já existentes, ainda há a cobrança por artigos e apresentações, participação em eventos. A vida acadêmica não para!
Após terminar o trabalho, é preciso entregá-lo, imprimir, treinar muito e torcer para a banca, normalmente a mesma da qualificação, gostar dos resultados e aprovar o trabalho!
É muito suor frio!

E aí, acham a vida acadêmica fácil ou me acham doidinha de pedra?

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Rosas Búlgaras

Estava cansada de tudo que a cercava. Sua rotina a estava sufocando com dedos finos e escorregadios. Pelo andar dos acontecimentos, logo iria assumir sua postura blasé que irritava a todos, principalmente a ela mesma.
Sabia do que necessitava para despertar-se, para abrir seus olhos novamente e entrar nos eixos, sentir tudo de novo.
Encontrou seu refúgio branco e imaculado, como sempre e, já sentiu diferenças em seu estado de espírito. Sua banheira branca a aguardava, o ar com vapor morno indicava que a água estava quente como era de seu gosto.
Seu refúgio era, mais específicamente, uma sala com uma grande banheira branca, um pequeno jardim e uma discreta e confortável poltrona. As janelas mostravam uma tarde ensolarada e campos com flores coloridas.
Sorriu, respirou fundo e imergiu na água quente. Seu sorriso se alargou quando o cheiro das pétalas de rosas brancas e vermelhas invadiu seu nariz. Curtiu seu banho, prolongando a sensação ao máximo, sentindo o sabonete de sândalo e baunilha se misturar com as pétalas de rosas lentamente, enquanto sentia o cheiro das ameixas e framboesas no pomar, ao longe.
Saiu da água renovada, sentindo-se ela própria uma miríade de essências quando entrava em um vestido de seda curto, jovial, mas sexy.
Ao sair, sentindo-se leve como uma pluma, cheirou com vontade o vaso com florescentes rosas búlgaras, desejando que aquele odor não abandonasse suas narinas tão cedo.

Essa é uma resenha não convencional de um perfume que adquiri recentemente para a minha modesta coleção. Seu nome é Bulgarian Rose, da marca nacional Mahogany. O que mais me surpreendeu foi o cheiro de banho que ele possui, mas sem perder a sensualidade. É uma fragrância rica, gostosa de sentir, causa uma sensação bem confortável.
Foto real do frasco
 Apesar de sentir cheiro de banho, não o considero refrescante. Ele é mais inebriante.
Sua pirâmide olfativa começa com notas cítricas de limão siciliano, bergamota, tangerina, rosa branca e cassis (aqui, eu só sinto a rosa branca e um pouco de cassis, o que dá desde a primeira borrifada o cheiro de banho já citado. Suave, mas não bobinho e nada cítrico).
Suas notas de corpo são Rosa búlgara, lírio do vale, ameixa e framboesa. Com a evolução, ele começa a adquirir um cheiro mais encorpado e adocicado, acho que a mistura de flores e frutas dessas notas de meio.
O fundo, por sua vez, é composto de Benjoin, Baunilha, Fava tonka, Sândalo, Cedro, Âmbar e Almíscar. Ele não é um doce que cheira a baunilha, mas fica sim com um fundinho adocicado e sensual, mas isso já na fase que não exala tanto.
A fixação, na minha pele, é de 6 a 8 horas, muito boa para um perfume nacional e com cheiro de banho.
Minha nota para ele é 9,5. Um perfume bem trabalhado, gostoso e diferente de tudo que eu já tinha na coleção. Aprovei!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Escolhi fazer mestrado, e agora?


Esse post fala um pouco sobre a minha loucura de fazer mestrado, desde quando escolhi, até a fase atual. Como é, o que esperar, entre outros detalhes. Começaremos com...

  • A decisão
 
Para dar sentido à minha história, temos que começar ela do fim da minha faculdade. No penúltimo semestre do meu curso de Publicidade e Propaganda, conheci uma orientadora que se dispôs a guiar alguns alunos em um TCC "solo", mais voltado para o lado acadêmico. Eu, como já estava de saco cheio um pouco cansada de trabalhos em grupo, achei que seria uma boa maneira de testar os conhecimentos que adquiri na faculdade.
Gostei tanto de fazer meu trabalho (Sobre os apelos sensoriais na publicidade) que aceitei logo de cara quando minha orientadora sugeriu que eu fizesse a prova para o mestrado.


  • A prova


Tava tipo isso mesmo
Para a prova, foi solicitado um projeto de pesquisa com a proposta do tema o qual eu gostaria de seguir, além do próprio teste, baseado em uma bibliografia sugerida pela instituição (essa bibliografia muda a cada semestre) e uma prova de proficiência em uma língua (inglês, espanhol ou francês). No momento da inscrição, também é solicitado que se escolha um orientador dentro de uma linha de pesquisa. Aqui, você tem que ver com o que mais se identifica, onde quer chegar com sua pesquisa, vale até mesmo pesquisar um pouco do trabalho desses orientadores disponíveis.
Depois de me inscrever, comprei os três livros solicitados e os li, fazendo resumos das ideias principais. Sendo bem sincera, era um universo totalmente novo para mim e entendi pouco do conteúdo (Fase do princípio do desespero).
Pois bem, depois da prova, rolou uma entrevista com a orientadora sugerida no momento da inscrição. Eu escolhi a mesma orientadora do meu TCC. Ela foi ótima, nos demos bem e era a linha de pesquisa que eu queria, então, não tinha por que mudar!

  • Passei na prova, por onde começo?

No meu caso, para poder continuar com o curso, eu tinha que ter uma bolsa de estudos, financiada por alguma instituição que trabalha para isso. Não vou me aprofundar nos detalhes aqui e futuramente posso até trabalhar em um post falando disso, caso vocês se interessem :).
Juntei todos os documentos para a bolsa e iniciei as aulas, pois os editais são lançados somente depois que as aulas se iniciam.
No momento das aulas, descobri que eu caí de cabeça em um campo desconhecido. Além de muitas das pessoas serem mais velhas do que eu, o mundo acadêmico é bem mais complexo do que parece. As pessoas possuem um conhecimento bem grande na área em que estudam, falam nomes de autores com facilidade, sabem várias teorias da área... Me senti um peixe fora d'água e várias vezes me perguntei se eu realmente estava no lugar certo para mim.
Mas com o passar do tempo, vi que isso era por todos eles estarem na área a mais tempo, encontrei outras pessoas meio perdidas como eu e fomos nos ajudando, hoje até consigo citar um autor ou outro (mas ainda não sei as teorias de cabeça!).

  • Aulas e eventos

As vezes é assim quando você PRECISA escrever um artigo...
Para quem pensa que fazer mestrado é brincadeira de criança, eu digo que não é. Quem entra nessa, tem que cumprir um número de créditos de aulas assistidas (no meu caso, pelo menos sete disciplinas em um ano). O legal aqui é que o aluno escolhe o que mais tem a ver com ele e com sua pesquisa. Os professores pedem a leitura de textos para discussão em aula, e não são textos curtos. A matéria é extensa e o conteúdo é pesado.
No final de cada matéria, boa parte dos professores pede um artigo que aborde alguns dos temas das aulas ou resumos (vários) de cada leitura.
O legal desses artigos é que eles podem ser aproveitados para eventos acadêmicos. Esses eventos são temáticos também e alguns deles realizados anualmente. Existe um trabalho em encontrar um evento que se encaixe do que escrevemos e a participação neste. O detalhe é que os artigos passam por avaliação, não entra quem quer. Os primeiros artigos que você escreve podem ser rejeitados ou muito bem aceitos. Passei pelos dois casos.

Para quem tem bolsa de estudos, como eu, é obrigatório participar desses eventos, temos que apresentar os certificados de participação, mostrar relatórios do que vamos fazer no semestre, entre várias outras coisas que são exigidas, pois o trabalho de quem tem bolsa é mostrar serviço e ponto!

  • E vem mais

No próximo post, vou falar um pouco mais sobre a pesquisa, o relatório de qualificação e a pré banca, realizada mais ou menos na metade da jornada. Me aguardem!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

5 motivos para assistir: Agentes da Shield

Eis o meu retorno, com uma recomendação de série. Hoje, vos apresento os cinco motivos para assistir Agents of Shield (ou mais especificamente, S.H.I.E.L.D) da Marvel.
Antes de apresentar os motivos, vou dar uma prévia do que esperar da série:
A história se passa depois da Batalha de Nova York, que aconteceu no filme Os Vingadores (se você não assistiu, parabéns! Você consegue ser mais desatualizado que eu no quesito filmes. Corre assistir!!) e o agente Phil Coulson, junto com uma equipe de agentes selecionados, mais uma hacker que é mas não é parte do time, resolve alguns casos em aberto que vão aparecendo.
Ação, alienígenas, referências ao universo Marvel: Se você gosta, já pode começar a carregar os episódios (tem na Netflix as duas primeiras temporadas).

Agora sim, lhes apresento as razões para acompanhar a série!

  • Um agente treinado com cócegas
Agente Ward é o típico durão. Sério, rígido, daqueles caras que não dão nem um sorrisinho simpático de bom dia e que é bom de briga e duro na queda.
Muitas vezes, vira piada do restante dos agentes por esse motivo. E é claro que a gente acaba se divertindo junto com a situação!
Não ri nem quando sente cócegas   
Ele é tão sério que foi difícil encontrar um gif que não fosse de luta!
  • Segredos muito bem guardados
A trama toda envolve segredos. Uma sociedade secreta que cria super soldados, o passado negro de alguns personagens e o passado não revelado de outros. Tudo isso deixa a gente sentado na beirada do sofá (ou da cama, no meu caso), enchendo de expectativa pra saber o que é que deixa os personagens tão misteriosos.
Segredo, kiridinha!
Bônus: O agente Coulson, que tinha tudo para ser o mais chato de todos, por muitas vezes é o mais engraçado. Suas frases tem aquele timing ótimo de comédia e ele já acaba com uma cena polêmica logo nos primeiros minutos do piloto.

  • Uma agente que não é agente, mas salva o dia
Skye é uma hacker que é recrutada pela S.H.I.E.L.D devido aos seus talentos. Ela também chega à equipe sem grandes habilidades de combate e é treinada pelo agente Ward. Até onde assisti, não é considerada uma agente, mas veste a camisa do grupo, das maneiras mais inusitadas, fazendo até mesmo nós, que estamos vendo, duvidarmos de sua fidelidade.


100 pessoas com 1% da solução, podem resolver o quebra-cabeças.  

Seu modo de pensar é muito diferente de Ward, Skye é ativa, impulsiva e sarcástica. As personalidades colidem por muitas vezes, mas é ela quem oferece algumas soluções mais "práticas", fazendo algumas gambiarras pensando fora da caixa.

  • Science, bitch!
A equipe conta com Fitz-Simmons, uma dupla de agentes inteligentíssimos. Tinha tudo para os dois serem um saco, mas os cientistas de sotaque britânico são cativantes!
Os dois projetam armas e materiais para os agentes, vacinas e engenhocas de todo tipo, além de estudarem mais a fundo os artefatos e pessoas malucas que aparecem durante a série. Os cientistas ainda são responsáveis por tirar os agentes de enrascadas e de quebra, participam ativamente de algumas missões.
Atirei no peito de um superior. Só mais um dia normal no laboratório...
Os dois também são responsáveis por grande parte dos momentos cômicos, quando não estão sendo incrivelmente inteligente, a ponto de inventarem um soro que cura um vírus alienígena em menos de duas horas. Eu relevo essa parte do impossível por que né? O vírus é alienígena.

  • A Cavalaria
A piloto do avião, agente May, consegue ser mais dura, fechada e implacável que o agente Ward. Isso sem contar que cobre muito mais gente de porrada. Ela não gosta desse título e na série ele é explicado melhor.
Agente May não tem um pingo de graça e é responsável por vários dos meus "nossa!" nas cenas de ação, mas vemos um pouco de seu lado menos fechado algumas vezes.
Agente May ganhou seu espaço aqui por causa desse momento da série:
Pouca gente sabe, mas é uma referência (acredito que não intencional) a Harry Potter. Menos gente ainda sabe, mas esse é meu status no WhatsApp, então eu adorei!

Para finalizar o post, vou deixar o vídeo dessa última cena, porque vale a pena ver! Como deu para perceber, o que me anima a ver a série são os momentos cômicos. Acho que esse toque, inclusive, é o que deixa a série interessante e não faz cair na monotonia de missão-briga-paz.
Espero que gostem como eu estou gostando.

AH! A terceira temporada de Agents of S.H.I.E.L.D começa na terça-feira, dia 29/09/2015!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Resenha: Perfume Her Secret Game

Tá sentindo o cheirinho no ar? Hoje vou fazer a resenha do perfume Her Secret Game, da grife Antonio Banderas.
Esse é meu primeiro perfume dessa linha e da marca. Já tinha experimentado alguns, mas nunca achei muito a minha cara.
Peguei esse lindinho em uma troca (sim, pra quem não sabe, isso existe pelos submundos dos grupos do Facebook - quem interessar, pode me falar que eu faço post explicando) e fiquei morrendo de medo de não gostar, pois não o conhecia. Mas (uhu!) deu certo!

Vou colocar aqui a pirâmide olfativa oficial dele:

  • Topo: Tangerina, Bergamota, Morango, Framboesa e Abacaxi
  • Coração: Gardênia, Tuberosa, Jasmin e Folhas verdes
  • Fundo: Almíscar, Patchouli ou Oriza e Sândalo

Her Secret Game
Frasco rosa, arredondado. Detalhe fofo da fitinha de cetim com uma chave pendurada *-*


Agora vamos às minhas impressões sobre ele:

Perfume floral frutal, de fixação mediana e projeção moderada. Excelente para o dia a dia, suporta um tempo de calor fresco (acho que no calorão não vai fixar!). Delicado e feminino, acho que é um perfume fácil de agradar.
Na saída, não sinto todas as notas descritas, mas sim uma mistura de flores brancas com um azedinho do morango com a tangerina. Tal nota pode assustar um pouco, pois chega a ser forte!

Passados alguns minutos, o perfume assenta, é possível sentir um fundo adocicado (nada de açúcar ou baunilha, é mais frutal) o floral do início fica mais encorpado e agradável.
O perfume segue de uma maneira mais ou menos linear até o final da sua fixação, umas 4 horas depois. A projeção é de umas 2 horas, depois fica mais rente, mas dá pra sentir ao me movimentar.

Ouvi dizer que esse perfume é parecido com o Valentina, da grife Valentino e, na minha opinião, a linha olfativa deles se assemelha sim, quem gosta do Valentina certamente vai gostar deste, mas os consideraria primos e não irmãos. É uma opção legal para o dia. Ouvi dizer que o Valentina fixa pouco, então, essa seria uma ótima opção no mesmo estilo, e mais acessível!

O preço médio dele é de R$ 115,00 por 80 ml. Aprovadíssimo!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Decoração: Por onde começar?

Esse post é para você, que como eu, tem um espacinho para você em construção ou só está esperando para se mudar e precisa de uma luz. Por onde começar com a decoração?
Eu e meu namorado (noivo, futuro marido e aquele que viverá sob o mesmo teto que eu) chamamos carinhosamente o nosso lar em construção de ninho. Então, o post é para você que está com seu ninho em andamento.

As dicas de hoje são para o planejamento da decoração quando se está a um certo tempo de ficar com a casa ou apartamento pronto. Você ainda não pode decidir nada, porque está esperando o espaço ficar pronto. Comprar também não é recomendado, pois além de não ter onde armazenar coisas grandes, não é viável deixar uma loja com seus móveis pagos.

A primeira dica então é:

  • Conheça o estilo que você mais gosta (ou vocês)
 Não tem como você nem sequer montar a sua casa se você não conhecer seus gostos. Então busque referências, veja o que te agrada mais, pesquise! Você prefere o clássico, o moderno, qual é o estilo geral que mais te agrada?
Pode parecer que não, mas saber os seus gostos já te guia para um tipo específico de decoração e você pode aproveitar melhor as ideias que vê por aí.

"Mas como saber qual é o estilo que eu mais gosto?"
 Simples! Busque referências e veja o que te encha os olhos. Normalmente, a primeira coisa que chama atenção a nós é a simetria, a organização dos ambientes e depois partimos para os detalhes. Mas, além disso, o que vai prender a atenção de primeira é a cor. Vou dar alguns exemplos:
Decoração por onde começar
Detalhes claros

Você pode ser como eu, e preferir o visual total clean. Móveis, paredes e elementos fixos com predominância de cor clara, com pontos de cor nos detalhes, que podem ser modificados e trocados com mais frequência. Acho essa opção legal para espaços menores, pois o branco amplia os ambientes e a troca dos detalhes pode ser feita sem gasto, facilitando a redecor de pobre.
por onde começar decoração
Pontos de cor forte
 Você pode ser uma pessoa de personalidade e querer expressá-la em elementos fixos, como paredes e cortinas com a sua cor favorita. O legal desse tipo de decoração é que é diferente e você dificilmente vai encontrar um ambiente igual ao seu. O ponto fraco é que você pode enjoar da cor depois de um tempo. É mais complicado modificar isso se as paredes e móveis forem coloridos. Uma dica: É interessante trabalhar com cores contrastantes, como o rosa das almofadas ali da imagem.
por onde começar decoração
50 tons mais escuros não resisti!
 Seu estilo de decoração favorita pode pender para as cores mais escuras, sóbrias e neutras, como a cozinha da imagem. Esse tipo de decoração é mais indicado para ambientes abertos e mais amplos, pois é o oposto do clean: encolhe e "fecha" os ambientes. Esse tipo de decoração é muito usado em apartamentos de homens solteiros, que preferem a praticidade do preto. Se você vai morar em um espaço pequeno e mesmo assim quer arriscar na decoração mais escura, a dica é mesclá-los com detalhes claros e em uma iluminação poderosa.
por onde começar decoração
Estilo rústico
O estilo rústico agrada a muitas pessoas e tem aquele ar de casa aconchegante. Utiliza diversos estilos de móveis como se eles estivessem "despareados". Detalhes de materiais como corda, cânhamo e palha são bem vindos e combinam muito com o estilo, assim como cestas e móveis de vime ou corda. Eu, particularmente, acho esse estilo mais legal para uma casa com varanda, um espaço como o da foto, com porta para a rua. Mas nada te impede de decorar seu apartamento do estilo rústico. Utilizar elementos que puxem para esse aconchego é muito comum.
A dica para esse estilo é que, mesmo sem uma linearidade, é legal que os móveis sejam de uma madeira de cor próxima uns dos outros e possuam detalhes no entalhe.

Bom, inicialmente, é isso. Esse post vai ficar enorme, então acabo de decidir que ele vai se tornar uma série!
Espero que tenham gostado e que, principalmente, o post tenha ajudado você a encontrar seu estilo de decoração favorito :)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Pinterest: O aliado do guarda roupas

Esse post está super em sintonia com meu post anterior: Nele, falo que decidi ficar um mês sem comprar nada para mim. E consegui!

Fiquei um suado mês sem comprar nenhum item material. Não é o fim do mundo, mas é complicado. Como eu já disse, parece que quando você não consome, é um ser insignificante no mundo.

Com essa meta, aprendi a olhar para o meu guarda roupas de um jeito diferente e, para isso, tive grande ajuda do Pinterest!
É? Mas como? Com aquele monte de foto de street style, meninas de pernas longuíssimas que eu nunca terei, pessoas em quem as roupas se ajustam lindamente, looks de festival que eu vou parecer uma doida andando na rua...

Não é possível que eu vou achar alguma coisa usável aqui!

É possível sim, e você deve procurar principalmente a seção de moda (feminina ou masculina, depende de como você se veste, claro), procurando looks que você pode copiar ou se inspirar e utilizar uma das possibilidades a seguir:

1) Conheça teu guarda roupas
Sejamos realistas: esse é o momento de otimizar suas peças, não de desejar novas, então tire sua atenção de looks impossíveis de copiar.
Você precisa conhecer as peças que tem e também prestar atenção em novas possibilidades de combinação. Aquela blusinha básica que você já cansou de usar pode ficar bem legal com um lenço ou com o reforço de um acessório.
Estar consciente do que você tem pode te ajudar na hora de capturar um look possível no meio de tanta coisa louca na lista de fotos. Quer ver?

Love the pants
E BAM! Tenho um look composto! YAY! Tenho uma calça verde, tenho uma camisetinha branca e tenho um blazer preto. Vai pra minha lista!

2) Selecione peças específicas
Você comprou uma jaqueta linda, dos seus sonhos, mas só sabe fazer uma mísera combinação com ela, você não tem criatividade pra isso, prefere ficar só nessa mesmo, até comprar outras opções. NANINA! Vá a caça de opções e use seu mais novo aliado.
O pinpin (já estou íntima) vai te arrumar uma solução, com certeza!

Você pode fazer uma busca mais refinada usando o termo-chave (digamos que este seja a jaqueta de couro, então procure por leather jacket) que te dá opções somente com essa peça, ou navegue pelas opções de moda feminina/masculina e preste mais atenção em looks com essa peça. A vantagem dessa opção é que, se você conhece bem seu guarda roupas, pode aproveitar outras possibilidades, com outras peças, mas você pode acabar dispersando.

Há looks que a gente nem imagina que pode compor com as peças que tem, porque acaba pensando sempre no mais fácil, ou acredita que aquela peça é muito restrita. Como usei o exemplo da jaqueta de couro, vou usar algumas possibilidades que encontrei pra usar a minha:





Não são looks difíceis, aliás, são bem básicos, mas os detalhes fazem toda a diferença! A combinação com a camisetinha branca ficou chique e bonita, o detalhe do sapato colorido é algo que eu nunca pensaria e o lenço bege com a bolsa vermelha é lindo!

3) Faça adaptações

Nos looks que eu usei aqui como exemplo e que se adequam ao que eu tenho, nem sempre eu vou conseguir aproveitar 100%, como por exemplo a sapatilha de oncinha que aparece aqui duas vezes e a bolsa de cor clara.
E por isso não salvo o look como uma possibilidade? Não! É aí que você vai começar a colocar sua imaginação para trabalhar e pensar em como adaptar esse look para o que você tem. A sapatilha de oncinha pode ser substituída por uma preta, bege, bicolor... 
Lembre-se que você está utilizando o Pinterest como uma base para ter ideias e pode criar novas possibilidades a partir dos looks que escolhe como inspiração.

Espero que as dicas tenham sido proveitosas.
Agora arrasa da passarela, linda!


 


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sobre a hora de parar de comprar

Depois de um ligeiro grande sumiço, eis que volto, sentindo a necessidade de escrever.

Criei esse blog na intenção de ficar rica, mas como eu sei que isso só acontece a algumas pessoinhas de sorte, mandinga e tempo dedicado, coisa que eu não tenho como fazer, fiquei só com o segundo motivo: Escrever sobre coisas aleatórias (sacou o "Desordem" do título?), quando eu sentisse vontade. Então é isso, e hoje eu vim falar sobre uma coisa mais séria que decidi há mais ou menos 15 dias.

Decidi parar de comprar.
MAS HEIN? COMO ASSIM?

Meus genes femininos vieram com aquele defeito de mulher de achar que nunca tem nada em quantidade suficiente pra sossegar a vida e assim, sempre acho que estou precisando de algo, que quero mais alguma coisa e que depois que eu comprar o item "x", não compro mais nada.

http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/3AB3/BDFA/013A/B79F/1F00/42BB/os_delirios_de_consumo_de_becky_bloom_2009_nota.jpg
Vou levar! Não tenho nada roxo pra inverno, mas vai que no futuro eu compro...
  A questão é que, óbvio, depois da compra, eu sempre lembrava que precisava de mais algumas coisinhas, fora que nunca comprava blusinhas de uma em uma.
Tirando os gastos mensais com roupas, esmaltes e qualquer besteirinha por aí, também viciei em comprar perfumes. Estava comprando sem critério, sem conhecer, apenas me baseando em opiniões.

As faturas do cartão estavam chegando cada vez mais altas e eu me sentindo bem pra baixo, porque tinha vontade de abaixar os gastos, mas estava cedendo demais às minhas vontades. Não cheguei a estourar limites nem nada do tipo, mas os gastos supérfluos junto com os necessários me deixaram bem apertada.


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Minha mente, falando comigo sobre compras


Foi aí então que eu cheguei à conclusão: preciso procurar algo que me motive a não comprar. Pensei, mas não queria nenhum tipo de recompensa ganha (leia-se comprada), ou de juntar dinheiro para comprar x coisa. Não tem a efetividade que eu precisava e tendia à falha.
Decidi então fazer uma promessa, que agora, pensando melhor, dá pra considerar como sacrifício, pois estou me limitando ANTES da recompensa.
Mas esse sacrifício-promessa, não é somente visando o "presente" que vou ganhar lá na frente, foi um meio que achei de me controlar, com algo que eu não vou aceitar quebrar. Digamos que é uma situação de ganhos.

O que prometi/sacrifiquei

Minhas compras. Supérfluos por 1 mês (é aqui que você ri e fala "NOSSA, TUDO ISSO?" com ironia, mas explico: Sim, um mísero mês. Não sabia como iria me comportar, como me sairia e não queria prometer algo pra logo ali, não me segurar mais e cair em tentação, ok? Ok.). Pode parecer pouco, verdade. Mas pra quem tem acesso ao cartão de crédito, à internet e está acostumada a comprar a qualquer momento, já é bem difícil.

E agora, a parte mais complicada: Prometi ficar três meses sem comprar perfumes. Pra quem estava comprando uma média de um ou dois por mês, foi uma decisão drástica.
Mas achei boa, pois estava comprando pelo simples prazer de sentir um cheiro novo, sem muito critério de qualidade. Ou seja, estava errando algumas escolhas, gastando muito dinheiro e não aproveitando os perfumes.
Com isso, eu sei que não vou deixar de comprar, porque é algo que gosto muito e porque tenho vontade de ter uma coleção, mas talvez moderar as compras e focar em perfumes bons e de qualidade, comprando menos, com mais espaço de tempo, mas fazendo boas compras, já vai ser BEM melhor.

Como estou me saindo

Ok, são apenas 15 dias passados, mas estou me saindo infinitamente melhor do que eu esperava. Estou me sentindo comprometida, menos escrava das minhas vontades e uma rebelde contra o consumo!
Recebo uns 73 e-mails com títulos de "PROMOÇÃO", "Essa você não pode perder!", "Oferta", "Precinhos!" e "É SÓ HOJE!!!" por dia, não me sinto tentada a abrir, vai tudo pro lixo. Quando abro algum, não me sinto interessada por nada e, quando sinto vontade de comprar alguma coisa, lembro que estou nessa por um motivo muito bom, em seguida lembro que minha fatura do cartão ainda está muito longe de estar em um valor aceitável, respiro fundo, e sigo!

Está dando tão certo que estou pensando em estender essa abolição ao consumo por mais um mês!

Isso é para todo mundo que está meio perdido em contas e compras, acho que encontrando um bom motivo, que mexa realmente com você e te faça concentrar nos objetivos, é possível conseguir algum controle. Eu, que me achava bem fraca para esse tipo de coisa, estou me surpreendendo positivamente :D

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Por uma boa redação

Nunca comentei isso por aqui, mas eu sou uma pessoa muito chata (pra tudo) com redação, gramática, concordância e afins.
Não tenho formação em letras mas, se não tivesse jogado tudo pro alto e feito mestrado, estaria facilmente trabalhando como redatora ou web writer em alguma agência de publicidade. Até faço uns freelas de revisão por aí quando a fome aperta e a vergonha afrouxa, como diria Seu Madruga.

Quando eu pego algo escrito errado, tenho cacoetes, frio na espinha, fico tentando corrigir as palavras e reajo meio assim:

Claro que podem existir confusões, como essa:


Mas quando, no meio de uma tarde de trabalho árduo, quando você está pensando em passar férias no Caribe tomando margaritas, surge uma atrocidade no seu e-mail, uma mensagem que deveria ter sido escrita por um profissional de renome (ou ao menos alguém que, pelo amor de Deus, sabia que antes da letra M, ou se usa a letra a letra P ou a letra B - e que não existe, no português, a combinação de NP ou NB em uma palavra). Quase desmaiei.
Isso por que, Brasil? Porque não ligam pra quem é que escreve as coisas.
Porque quando contratam alguém, tá no pacote de tarefas da pessoa criar os e-mails disparados para milhões de pessoas, mas não pedem nem pra pessoa escrever um bilhete pra faxineira antes de dar essa tarefa a ela. E aí, surge uma agressão aos olhos como essa:


Soube que o estagiário ficou entre "inbatível" e "inperdível"




A profissão de redator, aqui no Brasil, é desvalorizada por um único motivo: Todo mundo acha que sabe escrever bem. Então, seguindo essa lógica, por que pagar bem a uma pessoa que faz o que todo mundo consegue fazer? O engano mora nessa questão. Existe gente que estuda, que se especializa, que segue a carreira escrevendo, pensando o que fica melhor esteticamente, que tem uma quantidade de erros de gramática e concordância mais elevado do que os outros, justamente por esse estudo.
Não digo que é uma pessoa especial: com estudo, você pode ser designer, marceneiro, astronauta ou pode escrever bem. Ninguém é incapaz. Mas convenhamos que a língua portuguesa é cheia de pegadinhas e não é todo mundo que consegue se orientar bem ou tem a vocação de escrever.

É por causa disso que encontramos coisas assim por aí:
Produtos com bumbum. Alérgicos, cuidado!

Isso, o e-mail ali de cima e diversos outros casos são resultado de pouco conhecimento na língua combinado com a teimosia de achar que qualquer um escreve serto certo. Por isso, profissionais que trabalham com redação são desvalorizados. Mas eu poderia passar horas aqui colocando exemplos de má redação que comprovam a importância de ter alguém que entenda do assunto por perto na hora de escrever, pontuar, acentuar... ou os resultados podem ser catastróficos...

Hmm, safadinho!


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Sobre perfumes: Illusion - Paris Elysees

Quem gosta de perfumes, levanta a mão! (EU! EU!)

Pois bem, eu sou louca por perfumes, adoro comprar, cheirar, conhecer as notas, sentir os cheiros...
Porém, devo dizer que essa mania surgiu há pouco tempo, devido a influência do Vinicius,  meu namorado (leitor assíduo do blog, beijo mor! <3). Antes disso, eu não ligava muito para perfumes. Já tinha ganhado um dele, que usava e adorava (depois falo dele aqui), mas não era algo que eu prestasse muita atenção.
YESSS GANHEI PERFUME!

Hoje, em compensação, tenho mais de 10 frasquinhos (não vou contar pra não surtar!) e venho falar de um dos campeões de perguntas da marca Paris Elysees.
A Paris Elysees (que não me pagou nada por esse post, ok? Estou fazendo a resenha de coração) é uma fabricante de perfumes francesa, que desenvolve perfumes inspirados nos grandes sucessos da perfumaria de luxo.
O Illusion, com esse frasco roxo já ganha pela cor. A embalagem é simples e grande parte dos perfumes da Paris vêm nessa mesma embalagem, apenas com variações de cor e nome dos perfumes.
Não se enganem por isso, pois os perfumes são ótimos e essas embalagens mais genéricas contribuem sabe para o que? Deixar o perfume mais barato!
Foto real do meu Illusion, já um pouco usado.

Isso mesmo, para quem não sabe, grande parte do valor que você paga em um perfume é devido ao design da embalagem (ok, quem se importa, tem embalagens que totalmente valem a pena).

Chega de enrolar e vamos à resenha!
O Illusion foi inspirado no também roxinho Hypnôse, da Lancôme.

Inspirado nesse aqui!
Ele traz em suas notas a flor de Passiflora na saída, Gardênia e Jasmim nas notas do meio e Baunilha na nota de fundo.
Posso dizer, porque já experimentei o Hypnôse na minha pele, que os dois são extremamente parecidos. O que difere entre eles é o tempo de evolução do perfume. Como o Illusion dura menos, a transição das notas demora menos para acontecer. Mesmo assim, a fixação dele dura em torno de 4h na minha pele.

O que eu sinto no Illusion é um perfume requintado, oriental, misterioso e diferente de todos os outros perfumes. Parecido com ele, somente seu irmão gêmeo rico. Na minha pele sinto a flor de passiflora, que me lembra muito o cheiro de anis, adocicado e bem marcante e a baunilha de fundo, que permanece durante a evolução toda. Lá pela metade da evolução, dá para sentir um pouco de notas florais, mais puxadas para a Gardênia do que Jasmim. A projeção (quando o perfume exala e deixa rastro) é média. Depois de algum tempo só se sente a fragrância quando há movimento ou quando chega bem perto. Não é algo totalmente ruim, visto que é um perfume meio incomum!

Esse perfume agrada pessoas (não digo mulheres porque perfume não tem sexo e homens podem escolher esse cheiro para eles, vale tudo!) que curtem perfumes adocicados (a baunilha dele não é gourmand, não dá vontade de comer, é a baunilha especiaria, doce, mas profunda), elegantes e exóticos.
É uma excelente opção caso você não esteja com grana, caso queira conhecer o Hypnôse sem pagar caro e correr o risco de não gostar, ou mesmo se você quer usar no dia a dia e deixar seu Hypnôse para ocasiões especiais.

Por fim, uma avaliação geral:

Semelhança: Muito parecido
Fixação: Mediana a alta
Projeção: Média
Custo-benefício: Ótimo - de $40 a $50 reais
Concentração: Eau de Toilette
Volumetria: Disponível apenas na versão de 100ml

segunda-feira, 8 de junho de 2015

4 Motivos para assistir Demolidor

Pois bem, acredito que chego meio atrasada com a minha recomendação de série, porém achei justo fazer a indicação somente quando eu terminasse a temporada completa de Demolidor (13 episódios, disponível na Netflix. A série também leva o nome da "produtora" Netflix).

O filme da Marvel (meio que um fiasco da crítica) já era um dos meus favoritos, e a série não deixou a desejar. A trama é instigante, não demora para se desenrolar e não teve nenhum episódio "nhé". Todos eles são muito bons, assim como os personagens, que são interessantes, têm seus altos e baixos e nos fazem bater palminhas e rosnar de raiva.
A seguir, alguns motivos para ver a série. Ou rever, caso você já tenha visto:

1- Matt Murdock e o Demolidor são gente como a gente.
Não reparem na mão esfolada, gente, trombei ali na lata do lixo.
Matt é um advogado, com um escritório recém aberto com seu parceiro, Foggy. O cara é bem apessoado, mas não bonito demais, tem um ar de mistério e... é cego. Tem como imaginar pessoa mais vulnerável e com jeito de boazinha? Não.
Acontece que Matt, nessa primeira temporada assume o papel de um justiceiro mascarado quando ninguém está olhando (afinal, quem vai desconfiar de um cego?). Ele se veste todo de preto, aparece nas horas mais improváveis e trata de desarmar todo um esquema criminoso que domina Hell's Kitchen.
Quando Matt assume o papel de Demolidor, seus verdadeiros instintos são revelados e ele se baseia em sons, movimentos e outros tantos detalhes que não envolvem a visão para se guiar. Isso o torna superssensível, mas ainda assim, vulnerável.
Ele não tem nenhum super poder e é isso que eu acho um ponto forte da trama. Ele se vira com suas habilidades, com o raciocínio e alguns movimentos de luta super ninja e impossíveis, mas eletrizantes.
Bônus: Matt joga longe vários de seus bastões-guia quando precisa correr atrás de alguma pista quente e não está sob a identidade do Demolidor. 

2) Matt apanha pra caramba

Uma continuação do item anterior, basicamente, em que eu digo que o cara é gente como a gente. Um super heroi sairia ileso de uma cena de luta. Mas Matt... Ah, ele entra na briga pra valer.
E eu me pergunto como foi que ele sobreviveu à essa primeira temporada. Porque olha, cheguei a sentir dor com tantos ferimentos.

O melhor de tudo é que Matt dá umas desculpas muito babacas quando aparece com algum machucado visível, do tipo "trombei nas lixeiras" ou "fui atropelado". Todo mundo deve pensar que ele é um nó-cego coitado que no mínimo, precisava que alguém morasse com ele para acompanhar esse desastre.
Bônus: Esse vídeo demonstra um pouco mais sobre o que tento relatar aqui.

3 - Tem um vilão que amamos odiar

Wilson Fisk é o típico vilão que adoramos. Mas adoramos mais ainda quando ele acaba mal. O tio é enorme, careca e medonho, tem um bando de lacaios e seguranças, é rico e esmaga crânios por aí.
E paga de bonzinho e filantropo diante das câmeras.
Porém, Wilson tem sua história revelada ao longo dos episódios e chega a quase rolar uma empatia com o grandão.

Em outros momentos, o odiamos sem precedentes. Não há empatia que segure. Logo em seguida, voltamos a gostar dele e... por aí vai.

4 - Tem piadinhas e humor negro

Matt é cego, como eu já disse. Apesar de essa ser uma limitação na vida real, quando se trata da série, sabemos que não há tanta sofrência assim. Além disso, mesmo além da rebeldia e do senso de proteção, o cara aprendeu braille sozinho e se formou advogado, o que já é um baita negócio.

A questão é que em várias cenas, os outros personagens cometem diversas gafes do tipo "Olhe aqui esse documento", ao que Matt continua com cara de paisagem. 

Quantos dedos tem aqui?
Não sei o que é mais engraçado: a gafe, ou a reação de Matt.
Além disso, em determinado momento da série, conhecemos Matt e Foggy no passado. Foggy, alegre e cheio de esperança planeja seu futuro ao lado do melhor amigo e, como não fala uma palavra de espanhol, confunde as palavras "abogado" (advogado), com "avocado" (abacate).
O resultado, em nossas imaginações, é mais ou menos esse:




Enfim, diante desses poucos, mais bons motivos, eu já fiquei com vontade de assistir de novo. Se você ainda não assistiu, pegue a pipoca, o refri, alguns chocolates e #partiu fazer maratona!

terça-feira, 2 de junho de 2015

O "x" da questão



Há algum tempo eu venho reparando cada vez mais a letrinha "x" para evitar o uso do gênero em frases de diversos lugares.
Esse "x", como eu já disse, é uma forma de generalização tida como mais "correta", uma vez que não utiliza a generalização de, por exemplo "Meninos" para tratar de várias pessoas, entre elas meninas e meninos. Essa generalização, então, se torna "Meninxs", não tem sexo, quer dizer que tá incluindo a galera toda.

Antes de me posicionar a respeito, eu gostaria de esclarecer que concordo com diversas ideias feministas, entre elas a igualdade de gênero (reforço a igualdade e não a superioridade do gênero feminino, como também tenho visto muito por aí) e a liberdade das mulheres para serem o que quiserem e, principalmente, se vestirem como quiserem sem que sofram qualquer tipo de violência gratuita e sejam condenadas por "estarem pedindo" (assobio na rua, cantadinha, gracinha, tudo isso É violência contra a mulher!). Enfim, acho que sou mais utopista do que feminista.

Voltando ao "x". É crescente o uso desse tipo de generalização e eu queria dizer a minha opinião sincera sobre isso, que é: PRA QUE?
Sim, PRA QUE?
Eu não vejo sentido no uso de uma letra que exclua o gênero e seja considerada como correta. É politicamente correta, apenas. Envolve todo mundo, sim. Não tem gênero, ok.
Mas o uso dela não faz com que mulheres não sejam estupradas porque estavam de saia e salto, não acaba com a cantada na rua, não iguala os salários e não faz com que as encoxadas no metrô acabem. Só deixa o texto chato de ler.
Como me sinto lendo um texto que fala "Meninx loirx que gostam de garotxs"














O que quero dizer, mais especificamente, é o seguinte: é politicamente correto, MAS NÃO SERVE PRA NADA! Quer fazer generalizações, utilize "Pessoal", "galera", "turminha". É um texto sério? Utilize "homens e mulheres" ou mesmo "mulheres e homens", se você acha que colocar uma palavra antes da outra muda alguma coisa, ou até "indivíduos de todos os gêneros". Viu? Generalizou, falou com todo mundo, incluiu todo mundo sem ser machista e não estragou nenhuma palavra.
Porque vamos combinar que esse "x" deixa as palavras horríveis e elas são tão bonitinhxs bonitinhas em sua naturalidade...

Tem gente falando com x aqui? Tô saindooo...